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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Como evitar moscas em equinos e baias

As moscas são infestações comuns em qualquer propriedade que cria animais, sobretudo em locais onde há erros de manejo da criação. Portanto, não adianta apenas medicar os animais se não for assegurada a higiene do ambiente. As moscas prejudiciais mais conhecidas são as culicoides, moscas minúsculas que causam reação alérgica, picam na crina, face e tábua do pescoço, provocando prurido (coceira); a mosca-de-cavalo ou mutuca, de vários tamanhos, cuja picada é dolorida; a mosca-dos-estábulos, que pica e suga, principalmente nas canelas, causando danos na pele que irritam os animais, levando ao estresse; e a mosca doméstica, que age se alimentando de pruridos e secreções do corpo e orifícios dos cavalos e também causa estresse. Em geral, elas se proliferam na cama da baia ou no esterco molhado pelo vazamento de bebedouros, junções de canos e respingo da chuva; em restos alimentares, frutas e estercos de outros animais; em esterqueira descoberta e em poças d'água. Por isso, é bom evitar essas condições e a pulverização dos dejetos com veneno, para não matar inimigos naturais, como lagartixas, sapos e outros. As altas temperaturas do verão também ajudam no rápido desenvolvimento das larvas de moscas. Se a infestação for muito grande, aplique produtos mosquicidas à base de cipermetrina uma vez a cada 15 dias e deixe as baias vazias por um dia. Os próprios animais podem ser pulverizados com produtos naturais à base de citronela ou extrato de nim. Coloque de seis a oito gotas na água de banho, uma vez ao dia. Se a infestação for pequena, a adoção de fita adesiva pode solucionar.

(fonte de pesquisa Revista Globo Rural

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