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sexta-feira, 29 de março de 2013

sexta-feira, 22 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

Vende-se mula registrada Asteca Dama da Noite

Mula registrada no MM eno pega mula  sendo treinada para prova de marcha .Possui comodidade em sua  marcha ,marcha de triplice apoio .Informaçoes  01170039236 ou 011994842151

quinta-feira, 7 de março de 2013

Vende-se MULA ASTECA DAMA DA NOITE


Vendo Mula ASTECA DAMA DA NOITE mula boa recebendo treinamento para prova de marcha.
Mula registrada no pega  informaçoes fone 011994842151 ou 01170039236,

Como cuidar bem de seu cavalo e ao mesmo tempo economizar com qualidade


O bem-estar do seu cavalo deve estar acima de todas as outras considerações. Contudo, as sugestões seguintes reduzirão os custos de manutenção de um cavalo.
• Tenha cuidado ao tentar poupar dinheiro em veterinários, ferradores, dentistas, etc. Será quase sempre uma falsa poupança. Manter os seus cavalos saudáveis e bem alimentados irá sempre recompensar a longo prazo. Uma maneira em que pode poupar dinheiro é organizar um grupo de cavalos para serem visitados pelo veterinário ou ferrador. As despesas serão menores e o profissional não terá de se deslocar várias vezes à mesma área.
• Se puder juntar um grupo de seis, por exemplo, para um exame anual aos dentes, poderá negociar uns honorários mais simpáticos. Pergunte o preço de, por exemplo, uma meia dúzia de cavalos, para poder convencer os seus amigos de que é uma boa ideia.
LIMPEZA E CONDICIONAMENTO DO MATERIAL DE EQUITAÇÃO
A crise obriga-nos a poupar ...
• Um equipamento bem tratado irá durar muito mais e poupar-lhe dinheiro. Mantenha o seu equipamento limpo e o couro bem untado.
Porque não passar uma tarde chuvosa a dar uma boa limpeza e a olear o seu material? Irá ficar surpreendido do quanto mais irá apreciar o seu equipamento depois de o restaurar à sua antiga glória.
• Pense bem antes de comprar seja o que for, certificando-se de que a aquisição lhe faz falta. Em caso de dúvida, consulte um especialista, o veterinário, ferrador ou o instrutor de equitação.
PORQUE NÃO ORGANIZAR UM ENCONTRO PARA TROCAS DE MATERIAL?
• Muitos de nós acumulamos material que raramente usamos. Irá deteriorar lentamente se o seu único propósito for ocupar espaço na sua sala de arreios. Organize um encontro com os seus amigos para ver no que dá? Cobrejões de diferentes tamanhos poderão ser trocados, ou poderá encontrar aquele bridão que tanto procurou. Não se limite apenas ao material de equitação. E que tal aquele casaco de montar que está lá em casa a ganhar pó, ou aquelas botas no fundo da gaveta? Leve um bocado de dinheiro no caso de ter que comprar em vez de fazer uma troca.
Não se esqueça de limpar o seu material antes, de modo a dar-lhe o melhor aspecto possível. Se não houver interessados, ponha o à venda. Não só irá ganhar algum dinheiro, como se irá livrar de algum “entulho”.
A CAMA DO CAVALO
A crise obriga-nos a poupar ...
• Se o cavalo está numa “boxe”, certifique-se de que a cama é suficientemente espessa. Uma cama final é uma falsa economia. Não impedirá que o animal se magoe, pelo que precisará de pagar ao veterinário e o cavalo pode ficar incapaz para ser montado.
PARTILHE CUSTOS DE TRANSPORTE
• Pretende viajar para uma prova com um lugar vazio no seu atrelado? Porque não levar um cavalo de um amigo que esteja perto e partilhar os custos?
• Lembre-se, isto não é sobre poupar algum dinheiro ao seu amigo, mas de poupar algum dinheiro aos dois. Acordem num preço justo, o que significa que os vossos custos ficarão reduzidos a metade, e que o seu amigo chegará ao local de uma forma mais barata do que se tivesse que “ir sozinho”.

Colicas em equinos ,muares como cuidar e agir

Conhecendo melhor o trato gastrointestinal de um cavalo, observamos que o tamanho de seu estômago é bem menor que o seu intestino.
- Estômago: possui capacidade de 15 a 18liros e é responsável por 5% da digestão;
- Intestino delgado (I.D.): possui de 16 a 22 metros de comprimento e é responsável pela digestão de 35% do alimento;
- Intestino Grosso (I.G.): possui 5 metros de comprimento e faz a digestão de 60% da alimentação.
Obs. Os intestinos dos eqüinos, são, também, muito sinuosos e com muitos “gargalos”, isto é , esfincters que fazem a passagem de um compartimento ao outro.
Devido a esta anatomia, os cavalos são “obrigados” a comerem pequenas porções durante a maior parte do dia. Os cavalos à campo exercem esta função plenamente, pastando até 20hs por dia, não sobrecarregando o estômago. O que não acontece na maioria dos cavalos submetidos às cocheiras, que recebem a alimentação em quantidades e horários pré determinados.
Obs: Uso de piquetes, estimulando a alimentação contínua. Ideal para cavalos.
Tipos de cólicas mais conhecidas:
- GASOSA: cavalos são anatomicamente incapacitados de eructar e principalmente vomitar, por isso, podem sofrer distensão estomacal, gerando bastante desconforto;
- IMPACTAÇÃO: o fornecimento exagerado de alimento, a falta de água, capim de baixa qualidade e troca de manejo são alguns dos fatores que podem ocasionar este tipo de cólica, onde se forma uma massa alimentar compacta no intestino (geralmente no cólon maior, devido ao seu grande diâmetro e curvaturas). Gerando, dor, desidratação, refluxo ou não, podendo levar a óbito. O tratamento é à base de fluidoterapia e ou cirurgia;
- PEDRAS: chamada de Enterólitos, estas pedras são encontradas no intestino grosso e são formadas, basicamente, de fosfato de magnésio – amônio (estruvita) e possuem um corpo estranho (plástico, corda, arame) que dá origem ao depósito de minerais;




Enterólito retirado do I.G. de um eqüino.




- TORÇÃO: Chamada de Vólvulo o corre tanto no I.D. como no I.G., o intestino comprometido sofre uma torção, gerando dor, gases, distensão abdominal e grave comprometimento vascular. Pode levar a óbito rapidamente;
- INFLAMAÇÃO : um exemplo é a Duodeno Jejunite Proximal ou Enterite Anterior, que é uma inflamação do intestino delgado. Gerando dor, refluxo e desidratação, podendo levar a laminite e septicemia. O tratamento é fluidoterapia, antibióticos e antinflamatórios. Não é caso de cirurgia. Uma das suas causas é a troca brusca de ração;
- PRODUTOS TÓXICOS: Cólica pelo uso de AMITRAZ, carrapaticida usado em gado. Gera paralisia do trato gastrointestinal.
- CÓLICA VERMINÓTICA: Chamada de cólica Tromboembólica , ela é causada principalmente, pelos vermes S. Vulgaris, estes, causam trombos (coágulos) nas artérias. Em casos sérios pode levar o animal a óbito, principalmente potros.




vermes S. Vulgaris, retirados de um intestino




Como fazer um manejo alimentar adequado para cavalos atletas (enconcheirados)?
Lembrando que eles têm o estômago pequeno, a sua alimentação deve ser fracionada em pelo menos 3 vezes ao dia ( não dar mais de 3kg de concentrado por fração).
Se for possível, soltar em piquetes. Ter água limpa 24hs por dia. Não montar logo em seguida a refeição.
Caso for fazer a troca de concentrado (ração e/ou grão) por outro, ela deve ser gradativa. Lembrar que a super alimentação pode ser bastante prejudicial.
O volumoso (fenos/alfafas) deve ser 70% da alimentação diária. Pode ser deixado, pequenos volumes de volumoso na baia durante o dia e uma quantidade maior durante a noite. Assim o cavalo tem o que “fazer” durante mais tempo na sua clausura, evitando comportamentos inadequados como: comer esterco, chupar ar ou ficar se balançando.
É recomendável também, examinar os dentes. Cavalos possuem um crescimento contínuo de seus dentes, podendo gerar problemas na arcada dentária como: fraturas, ganchos, pontas, má oclusão (prognatas ou ágnatas), infecções, cáries e outros. E uma má mastigação, pode resultar em pior absorção, perda de peso, rendimento, dor e cólica. Além, de ,o animal, apresentar reação á embocadura.




Veterinário fazendo a extração dos dentes de lobo




A desvermifugação deve ser feita a cada dois meses, trocando o seu principio ativo.
Nas provas, o cuidado no seu manejo alimentar deve ser redobrado, pois, junta o fator estresse, modificação na rotina e cansaço físico. Por isso, o tratador deve ficar atento aos horários de alimentação e verificar se o animal está tomando bastante água. O uso de eletrolítico após provas é bastante indicado.
Sintomas de um cavalo com cólica:
- Inquietude;
- falta de apetite (ou não);
- Se deitar, rolar repetidamente;
- olhar para o seu abdômen;
- aumento da frequencia respiratória e cardíaca;
- suor ;
- cavar o chão;
- aumento do volume abdominal;
Obs: cavalos com desconforto abdominal (fotos A e B).




Foto AFoto B




O que fazer?
Enquanto se espera o veterinário, o responsável pelo animal deve fazer o paciente caminhar e, caso houver muita necessidade, aplicar um analgésico, previamente indicado pelo veterinário.
Fazendo um manejo correto, e entendendo que o trato digestório de eqüinos é bastante delicado, é possível diminuir muito o risco de cólicas.
Sempre é bom lembrar que cavalo não é uma máquina! Como alguns acham…
 
 
 
Fonte de pesquisa DR Claudia Tigre dos Passos (veterinaria )
Fonte(HorseBlack)

Surgimento de muares e tropeiros

Embora a mula e o burro sejam animais cheios de problemas em relação á docilidade, em face de que seus pais são de espécie diferente, cujos descendentes são estéreis, (a mãe é uma égua e o pai um jumento) a mistura acaba dando certo proporcionando um animal forte e de ótimo cômodo para a andadura. A mula (ou burro, se for macho, já que mulo não existe) é resistente e boa para o serviço, mas não se reproduz. A união entre o jumento e a égua é estimulada porque o burro é um animal apropriado para trabalho pesado.
Foram através destes animais, principalmente da mula, que o tropeirismo se desenvolveu abrindo picadas em lugares inóspitos e de difícil acesso: No lombo da mula começa nossa história mais recente.
Do cruzamento entre o burro e a égua (ou da besta com o cavalo) nasceram as mulas. Da união entre as mulas e o homem, surgiu o tropeirismo, que deu suporte para a economia aurífera até o desenvolvimento das estradas de ferro. A explosão do ouro na região onde hoje é o Estado de Minas Gerais, em meados do século 18, fez com que aumentasse a necessidade de levar mantimentos para abastecer os pequenos povoados que começavam a crescer Brasil adentro. É aí que entra o tropeiro: espécie de caminhoneiro sem motor, que transportava mercadorias e alimentos para a região das minas, onde a agricultura e a criação de gado haviam sido proibidas pela Coroa para não dispersar a mão-de-obra do ouro.
Seguindo as trilhas dos índios ou desbravando novas rotas, as caravanas propiciaram o desenvolvimento de cidades – como Congonhas do Campo, em Minas Gerais, e Sorocaba, em São Paulo – e abriram caminhos do Sul ao Nordeste do Brasil. Mas, para que as mulas cortassem o centro do País em busca do ouro mineiro, era preciso buscá-las no Rio Grande do Sul. Só aqui havia criações dos resistentes animais, trazidos ilegalmente de Montevidéu.
Numa dessas viagens pelo Sul, um tropeiro ganhou fama por sua bravura: Reinaldo Silveira. Ele saiu com mais sete peões de Ponta Grossa, no Paraná, rumo a Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, para buscar uma tropa de 550 mulas. A viagem começou no dia 28 de julho de 1891 e acabou em 19 de novembro do mesmo ano. As estreitas estradas que beiravam abismos em que caminharam, os mais de 12 rios que atravessaram a nado e as canoas que construíram foram só algumas das agruras pelas quais os tropeiros passaram. Mas, 56 dias depois, voltavam sãos e salvos para casa. Tinham 22 mulas e 3 milhões de réis a menos. Os animais foram mortos ou perdidos. O dinheiro foi extorquido pelo governo em barreiras colocadas nas rotas das tropas, espécie de pedágio da época.
Esta é apenas uma das histórias das milhares que existem sobre o tropeirismo.
Agora, na primeira semana de junho, acontecerá o 3º Encontro de Muleiros de Fazenda Souza (distrito de Caxias do Sul, RS).
Os organizadores, Ivan Machado, da Associação dos Muleiros da Serra Gaúcha e Roque Tomé, sub-prefeito do local estão preparando a programação com muito entusiasmo.
Esse evento será comemorativo aos 250 anos do Pouso Alto, nome antigo de Fazenda Souza. Ali nas terras do paulista Ignácio Correia de Souza, no século XVIII existia uma parada de Tropeiros que passavam pela região. Poucas pessoas sabem deste pedaço da história, encravada dentro do sistema de colonização da imigração italiana.
Será um acontecimento de vulto e importância para o resgate de raízes de muitas famílias antigas, anteriores a 1875. Também está programado o lançamento da Rota Tropeira de Caxias, que segundo a documentação encontrada iniciava na chamada Ponte do Raposo (divisa com Gramado) e seguia até a Ponte do Kroeff (Criúva, divisa com o antigo território de Vacaria). Uma conquista de quem gosta da História de nossa gente.

 
Fonte de pesquisa:  Léo Ribeiro